segunda-feira, 12 de setembro de 2016

CARTA DE AMOR PARA LINIKER, por Cilene De Santis

Hoje começo novo ciclo e confesso novo vício. Doce e quente. Meu novo vício é Liniker. 

Preciso me apresentar para poder me explicar e ao mesmo tempo perguntar como pode isso acontecer? Sou apenas alguém comum, mas tenho sonhos e desejos e quando ouço a voz de Liniker, não sei se é sua voz, sua figura, o som do metal ou tudo junto. Uma paz enorme invade o meu coração e uma vontade de mostrar ao mundo que não sou um estereótipo. 

Eu aceitei o convite. Estou totalmente bagunçada. Estou falando de Zero, a música. De Zero, o meu ponto inicial. E vim chorando nos 900 m que separam o ponto de ônibus de minha casa, onde escrevo agora nesta escrivaninha idealizada para pensar e escrever meu novo futuro... 

Sim, estou bagunçada e com alguém em mente para bagunçar. E fiquei mordida! 

O que é esse menino! Que vontade de abraçá-lo! O que é a minha vida se não o mais normal de nós? Tão vasta e tão pequena e sou uma e sou muitas e mesmo assim, por vezes, me deixo abater por apenas uma versão de mim... 

Sim, estou completamente bagunçada e mordida! E é aqui que entra Liniker e os Caramelows, Liniker e o metal, Liniker e sua voz, Liniker e sua coragem simples, pura, genuína. 

A forma como sorri quando canta transmite a paz e o desejo que quero manter. Que quero mostrar quando chegar a hora. O seu prazer quando canta me dá segurança e diz que é assim que quero me sentir na vida. E não tenho mostrado isso. E tudo o que canta não é fração daquilo que quero escrever. 

Porém, o mais engraçado, é que cabe - tanto para ele como para mim - cabe tudo na malinha de mão do meu coração.

 Agora sei que estou pronta. Deixa eu bagunçar você?

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